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Vai uma Pizza?




Um dos ícones do país, a pizza italiana é diferente da brasileira, da americana. E não adianta perguntar qual é a melhor: é tudo uma questão de gosto! Enquanto nós exageramos nas coberturas, lá as pizzas são mais simples, seguindo a máxima italiana de valorização dos ingredientes. Para eles, é importante sentir o sabor da massa, do molho de tomate e de cada item individualmente.

Também não espere encontrar bordas recheadas com cheddar ou catupiry.

As pizzas italianas são necessariamente individuais. Salvo alguma exceção regional.

Ao contrário do conhecimento popular e do fato ser considerada tipicamente italiana, os babilônico, os hebreus e os egípcios já misturavam o trigo, amido e a água para assar em fornos rústicos há mais de 5 000 anos. A massa era chamada de "pão de Abraão", era muito parecida com os pães árabes atuais e recebia o nome de Piscea.

Os turcos muçulmanos adotaram esse costume durante a idade média e, por causa das cruzadas, essa prática chegou à Itália pelo porto de Nápoles, sendo, em seguida, incrementada, dando origem à pizza que conhecemos hoje.

Os formatos e as texturas variam conforme a região, embora a pizza napoletana seja tradicional em toda Itália:


Tonda – Napole: O nome é um encurtamento de rotonda, que significa “redonda” em italiano. Com massa bem fina, para ser comida individualmente.



A PortafoglioItália: O nome, carteira, remete ao proposito de não parar para comer, é a tonda em uma versão menor, cortada em quatro partes e embrulhadas juntas para facilitar a caminhada.



Al Taglio Roma: a pizza é assada em uma forma grande e retangular e, depois, vendida em pedaços quadrados do tamanho que o cliente desejar. Assim como a portafoglio, o costume é comê-la de pé ou andando pela rua, como um lanche rápido.



Alla PalaRoma: Possui formato alongado, mas, ao contrário da al taglio, a alla pala possui as bordas arredondas. A diferença essencial, no entanto, está no modo de comer: a pizza alla pala é vendida inteira, cortada em pedacinhos e compartilhada com mais pessoas, a ideia é ir beliscando enquanto se conversa em um bar, por exemplo.



SfincioneSicilia: originária de Palermo e é uma massa alta, assada em forma quadrada, coberta com molho de tomate, cebola, anchova, queijo e orégano, lembra nossas pizzas brasileiras de aniversario feitas com sardinha.



Alla MilaneseMilão: para os que sentem falta de queijo na pizza italiana, devem experimentar alla milanese, cujo recheio vem sempre coberto com molta muzzarela. A massa é mais alta.



Calzone – Quando a mesma massa da pizza cobre o recheio e é fechada como um pastel. Em Nápoles: essa delícia é frita e recebe o nome de pizza fritta; na Puglia: ela é assada ao forno e se chama pranzerotto; na Sicília, ela pode ser tanto frita quanto assada e recebe o nome de pidone.


Quanto aos sabores, os mais comuns em todo território italiano:


Marinara – Bastante simples, essa pizza leva apenas molho de tomate, alho, orégano e azeite de oliva – um clássico!



Margherita – Reza a lenda que essa pizza foi criada para a Rainha Margherita em uma visita a Napole. Como a rainha sentia muita fome, foi servida uma pizza com as cores da bandeira da Itália: há o vermelho do molho de tomate, o branco da muçarela de búfala e o verde do manjericão.



Diavola – Conhecida por ser mais apimentadinha, ela é uma pizza margherita com salame e azeite picantes por cima.



Boscaiola – Muçarela, cogumelos e linguiça.


Compartilho com vocês um video de como fazer a pizza Napoletana.

Truques: usar farinha com mais de 10g de proteína, não deixar a massa crescer após estar recheada, fazer bem fininha, colocar em forno a lenha, pedra, a 300 graus, ou pré assar no forno convencional, virar a parte de baixo para cima, rechear, assar para derreter o recheio.


Buon Appetito!

E que tudo termine em uma boa Pizza!


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